sábado, 15 de dezembro de 2012

A árvore de Chanuká

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O Natal é favorável a reflexão, leiam o artigo e reflitam sobre ele.
Parabéns a Dra. JANE BICHMACHER DE GLASMAN pelo artigo.
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A árvore de Chanuká
Jane Bichmacher de Glasman, doutora
em Hebraico, Literaturas e Cultura Judaica-USP, professora
adjunta, fundadora e ex-diretora do Programa da UERJ
"... Costumes fúteis do povo! Cortam com machado uma árvore do bosque; enfeitam-na com prata e ouro e fixam-na com pregos e martelos para que não se mova...". De quem são essas palavras? De um pastor irritado? De um cristão, contra o materialismo do Natal moderno? De um ateu? Não! Eu as traduzi de Jeremias, 10: 3-4! Sim, do profeta bíblico...
Elas só vêm atestar a antigüidade do costume da hoje conhecida como árvore de Natal... Não se sabe dizer ao certo quando ela surgiu. Mas ao longo da história, foi incorporada aos hábitos de vários povos. Lendas tentam explicar o motivo porque ela é usada como símbolo do Natal - ligadas ao fato de que algum povo adorava árvores. A mitologia fala de vários deuses que morriam e ressuscitavam para simbolizar as forças vitais que emergiam das entranhas da terra: Adad (Assíria), Adônis (Grécia), Apolo (Grécia), Átis (Frígia), Baal (Fenícia), Baco (Roma), Bali (Afeganistão), Balenho (Celtas), Crestus (Alexandria), Buda (Nepal), Deva Tat (Sião), Dionísio (Grécia), Fo (China), Hércules (Grécia), Hórus (Egito), Indra (Tibet), Joel (Germanos), Mitra (Pérsia), Odin (Escandinávia), Prometeu (Cáucaso), Quetzocoalt (Olmecas, Maias), Serapis/Osíris (Egito), Tamuz (Suméria), Thor (Gália). Uma árvore estilizada é o símbolo de muitos deuses ressuscitado. 
Os egípcios consideravam a tamareira como árvore da vida e levavam-na para casa nos dias de festa, enfeitando-a com guloseimas para as crianças. Celebravam, no solstício de inverno (dia mais curto do ano; no hemisfério norte, em dezembro), o nascimento de Horus, filho da virgem Isis. Traziam galhos verdes de palmeiras para dentro de suas casas, simbolizando o triunfo da vida sobre a morte. Na antiga Babilônia, em 25 de Tebet (correspondente a dezembro), comemorava-se o nascimento de Tamuz, o deus jovem filho de Nimrod e de sua esposa, Semiramis, que também era a sua própria mãe. Celebrava-se a reencarnação de Nimrod em seu filho. Moedas antigas foram encontradas mostrando um toco de árvore (representando a morte de Nimrod) e uma árvore crescendo próxima (Tamuz). O nome Semiramis é a forma helenizada do sumério Sammur-amat (=dádiva do mar). Também era conhecida por Ishtar que gerou a palavra Easter (Páscoa) e Este (onde nasce o Sol).
Os fenícios chamavam-na Ashtart ou Asterath. Cada cidade fenícia tinha seu deus, associado a uma entidade feminina. Biblos adorava Adônis (deus da vegetação), cujo culto se associava ao de Ashtart (a caldéia Ihstar; a grega Astartéia), deusa da fecundidade. Os cananeus adoravam Asherah, em rituais frente a uma árvore que a representava. Sacrifícios eram feitos na Escandinávia ao deus Thor, ao pé de uma árvore frondosa. Nas culturas célticas, os druidas tinham o costume de decorar velhos carvalhos com maçãs douradas para festividades também celebradas na mesma época do ano. Em 25 de dezembro era comemorado também o dia do deus pagão Adônis. Amante de Vênus, ele morria tragicamente todos os anos no solstício de inverno e ressuscitava. Nessa data Constantino executava alguns prisioneiros e colocava suas cabeças penduradas em uma árvore. Teria alguma macabra relação com a árvore de Natal? 
Na Roma Antiga, os romanos enfeitavam árvores em honra de Saturno, deus da agricultura, pendurando em pinheiros máscaras de Baco, deus do vinho, para celebrar a Saturnália, festival celebrado entre 17 e 23 de dezembro. 25 de dezembro era a celebração do nascimento do sol invicto (Natalis Solis Invicti), do deus Mitra, cujo culto penetrou em Roma no século I AEC e a data, no calendário romano em 274, com o Imperador Aureliano. Romanos trocavam entre si ramos de árvores verdes para desejar boa sorte nas calendas (primeiro de janeiro). Os ingleses tomaram o costume da árvore emprestado para usá-lo durante as comemorações do Natal. Os alemães provavelmente foram os primeiros a enfeitarem a árvore de Natal.
Para alguns, ela data do tempo de S. Bonifácio, que, no século VII, pregava na Turíngia (região da Alemanha) e usava o perfil triangular dos abetos como símbolo da Trindade. Assim, o carvalho, até então considerado como símbolo divino, foi substituído pelo abeto. Lutero, autor da Reforma protestante do século XVI, montou um pinheiro enfeitado com velas em sua casa para mostrar às crianças como deveria ser o céu na noite de nascimento de Jesus. Para os místicos, a árvore de Natal representa esotericamente o Diagrama Cabalístico da Vida conhecido como Árvore Sefirótica. Nele vemos representadas as dez dimensões do Universo nos dez galhos, que vão de Keter (Coroa), a Malkut (o mundo físico).
Entre as explicações para a escolha do dia 25 de dezembro como sendo o dia de Natal há o fato de esta data coincidir com a Saturnália dos romanos e com as festas germânicas e célticas do Solstício de Inverno; sendo todas estas festividades pagãs, a Igreja viu uma oportunidade de cristianizar a data. O elemento judaico que contribuiu para a confusão ou co-fusão foi Chanuká, comemorada na mesma época, só que em data fixa. Provavelmente a proximidade de datas e a fusão dos festejos pagãos de dezembro, com Chanuká, com início em 25 de kislev, tenha determinado o 25 de dezembro.
Não-judeus muitas vezes pensam que Chanuká seja uma espécie de "Natal judaico"... o que não é. Chanuká celebra a vitória dos Macabeus sobre os invasores gregos que haviam tomado o Segundo Templo, no ano 164 AEC; o maior símbolo é o candelabro de oito velas. Há costumes judaicos e cristãos semelhantes nesta época (decoração, luzes, comidas). Mas a motivação é diferente, para cada um dos grupos religiosos. Se Jesus nasceu em dezembro, seria próximo de Chanuká, que ele, como judeu, comemorou durante sua vida, o que a Bíblia cristã confirma, em João 10:22, 23: "Nesse tempo ocorreu em Jerusalém a festividade da dedicação [em hebraico, Chanuká]. Era inverno, e Jesus estava andando no templo, na colunata de Salomão". Na verdade, considero Natal e Reveillon as festas cristãs mais judaicas. Afinal, Natal comemora o nascimento de um menino judeu e Reveillon, seu brith-milá (circuncisão). 
“ Chrismukkah” é um neologismo norte-americano referindo-se à fusão das festas de Natal e Chanuká comemorada por famílias de casamentos mistos entre judeus e cristãos. Ficou popular entre jovens depois de um episódio do seriado televisivo O.C., quando a festa foi comemorada pelo grupo de Seth Cohen, filho de pai judeu e mãe cristã. Anos antes do atual modismo, eu escrevi um artigo em que criei o neologismo em português “Hanukal” ou “Natuká”. Hoje são organizadas festas temáticas, em que a tônica é a mistura e a convivência de símbolos de ambas as festividades. Também surgiu um lucrativo comércio, na esteira da celebração. Até famílias só judaicas vêm aderindo, a partir principalmente da vontade de ter uma árvore de Natal em casa.
Ironicamente, as mais populares canções de Natal foram escritas justamente por judeus, do francês Adolphe Adam com o hino do Natal Cantique De Noël (em inglês O Holy Night) a Irving Berlin, judeu nova-iorquino nascido na Sibéria, que compôs White Christmas, a canção que moldou o imaginário natalino da América – interpretada mais tarde por Bing Crosby. Musicais da Broadway e o cinema popularizaram inúmeras canções de Natal escritas por músicos judeus, entre elas Rudolph the Red Nosed Reindeer e Rockin’ Around The Christmas Tree de Johnny Marks; Let It Snow de Sammy Cahn e Jule Styne; The Christmas Song de Mel Tormé. Elas valorizam não o aspecto do nascimento de Jesus, mas a reunião das famílias, os presentes e o aconchego a que convida uma manhã nevada de Inverno. Além de Natal e Chanuká, esta época de festas também conta com a Kwanzaa, celebração da cultura negra norte-americana e, dependendo do ano, o Ramadan muçulmano. E a árvore, para os judeus? Bom, esta vai ter sua própria festa, de Ano Novo, em Shvat (em 2010, no dia 30 de janeiro)!

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

O NÚMERO SETE E SEUS MISTÉRIOS



O "LHA", ou o Espírito da Terra, que dirige a Terra é o servidor dos Sete "Lhas" que giram dirigindo suas carruagens ao redor do Senhor do Olho Único. 

Seu sopro deu vida aos Sete.

Todos são Dragões da Sabedoria.

O Espírito guardião do nosso planeta está subordinado ao Espírito Principal (que nós chamamos Deus) que comanda os Sete Gênios ou Espíritos Planetários, conforme foi explicado aos antigos em seu Kiriel de Deuses, tinham Sete Deuses principais do Mistério, cujo chefe era exotéricamente, o Sol visível, ou o oitavo, e esotericamente o Segundo Logos ou Demiurgo. 

Os Sete que na religião cristã passaram a ser “Os Sete Olhos do Senhor” eram os regentes dos sete planetas principais; estes, porém, não eram contados de acordo com a enumeração imaginada mais tarde pelos que haviam esquecido os verdadeiros mistérios ou deles tenham uma noção imperfeita, e que não incluíam nem o Sol, nem a Lua, nem a Terra.

O Sol era exotéricamente, o chefe dos Grandes Deuses ou Constelações Zodiacais, e exotéricamente, o chefe dos Doze Grandes Deuses ou Constelações Zodiacais, e esotericamente o Messias, o Cristo – o Ser ungido pelo Grande Sopro, ou o Uno – rodeado pelos doze Poderes que lhe são subordinados estes também subordinados, respectivamente, a cada um dos Sete “Deuses do Mistério dos Planetas.”.

Os Sete Superiores fazem os Sete Lhas criarem o Mundo.

A Terra foi formada por Espíritos Terrestres, sendo os “Regentes” tão só os Superiores. Eis o primeiro germe do que veio a ser depois a Árvore da Astrologia e da Astrolatria. Os Superiores eram os Cosmocratas os Construtores do Sistema solar.

Encontramos evidências em todas as Cosmogonias antigas como a de Hermes, a dos Caldeus, a dos Ários, a Egípcia e até a dos judeus. Os Signos do Zodíaco – Os Animais Sagrados ou o “Centurião Céu” – são ao mesmo tempo, o B’ne Alhim – Filhos dos Deuses ou dos Eloihm – e os Espíritos da Terra, mais anteriores a estes.

Soma e Sin, Isis e Diana, são todos Deuses ou Deusas lunares, chamados Pais e Mães de nossa Terra, que lhes é subordinada. Mas estes, por sua vez, estão subordinados aos seus “Pais” e “Mães” – sendo que estes últimos são intercambiáveis, variando de nação em nação. – Os Deuses e seus Planetas, tais como Júpiter, Saturno, Bel, Briasparti, etc..

Seu Sopro deu vida aos Sete.

O Sol da vida aos planetas.

O Sol Espiritual da Vida a todo o Cosmo.

Nas antigas Cosmogonias o mundo visível e o invisível são elos de uma mesma cadeia. O Logos com suas Sete Hierarquias – cada uma delas representada por seu Anjo Principal ou Reitor, um Poder Interno e oculto, assim também no mundo das formas, o Sol e os Sete Planetas principais formam a potência ativa e visível, sendo a 
ultima “Hierarquia” o Logos visível e objetivo dos Anjos Invisíveis, sempre subjetivos exceto nos graus inferiores.

Assim cada raça em evolução nasce sob a direta influência de um dos planetas. A Primeira raça recebeu seu sopro de vida do Sol.

A segunda raça..., A terceira humanidade composta daqueles que caíram na geração, ou que de andróginos se converteram em entidades separadas – machos e fêmeas – estavam sob a influência de Vênus “o pequeno Sol” no qual o orbe solar armazena sua luz.
Tanto a gênese dos Deuses e dos homens, tem origem em um só e mesmo Ponto, que é a 

Unidade Absoluta, Eterna, Imutável e Universal.

Em seu aspecto primário manifestado torna-se:

1º) na esfera da objetividade, e do físico, a Substância Primordial e a Força Centrípeta e Centrifuga, positiva e negativa, macho e fêmea, etc..

2º) No mundo metafísico o Espírito do Universo ou a Ideação Cósmica, que alguns chamam Logos.

Este Logos é o ápice do Triângulo Pitagórico.

Quando o Triângulo está completo, converte-se no Tetraktys, ou o Triângulo no Quadrado e é o Duplo símbolo do Tetragramaton de quatro letras, no Cosmo Manifestado, e de seu tríplice Raio fundamental, no não manifestado – o seu numeno.

No começo de um grande Manvantara, Parabrahman se manifesta primeiro como Mulaprakriti e depois como Logos.

O Homem Celeste ou Tetragrammaton, que é o Protógono, Tikkoun, o Primogênito da Divindade passiva e a primeira manifestação da Sombra desta Divindade, é a Forma e a idéia Universal, que engendram o Logos Manifestado, Adão Kadmon, ou o símbolo de quatro letras na Cabala do próprio universo, também chamado o Segundo Logos. 

segundo Logos surge do primeiro e desenvolve o terceiro Triângulo; e este último é a Legião inferior dos anjos, são gerados os homens.


Logos é o Espírito.                         

Demiurgo é a Alma.

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Nous


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<!--[endif]--> Um concepção.


O Logos é o Espelho que reflete a Mente Divina; e o Universo é o Espelho do Logos.
Brâmanes herdeiros dos Atlantes e dos Arias.

Há – Ta

Sol – Lua

HATA YOGA = UNIÃO DO SOL E DA LUA.

PRINCÍPIO MASCULINO SOL – PRINCÍPIO FEMININO LUA

A ciência está percorrendo o caminho de volta à Filosofia.

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terça-feira, 4 de dezembro de 2012

GENEALOGIA DE CAIM



Caim conheceu sua mulher que gerou Enoque;
Caim construiu uma cidade a qual deu o nome de Enoque em homenagem a seu filho; E a Enoque nasceu Irade e de Irade nasceu Meujael; de Meujahel gerou a Metusael que gerou a Lameque. E tomou Lameque para si duas mulheres o nome de uma era Ada, e a outra Zilá.
E Ada gerou a Jabal; este foi o pai dos que habitam nas tendas e têm gado. E o nome do seu irmão era Jabal; e este foi o pai de todos os que tocam harpa e órgão.
E Zila também teve a Tubalcaim, mestre de toda obra de cobre e de ferro, e a irmã de Tubalcaim foi Naama.
E disse Lameque as suas mulheres Ada e Zila, ouvi a minha voz: vós mulheres de Lameque escutai o meu dito porque eu matei um varão por me ferir e um mancebo por me pisar.
Porque sete vezes Caim será vingado, mas Lameque setenta vezes sete.
E tornou Adão a conhecer sua mulher; e ela teve um filho, e chamou seu nome Sete; porque disse ela: Deus me deu outra semente em lugar de Abel: porquanto Caim o matou. E a Sete também nasceu um filho; e chamou o seu nome Enos: então se começou a invocar o nome do Senhor.
Este é o livro das gerações de Adão. No dia em que Deus criou o homem a semelhança de Deus o fez. Macho e fêmea os criou e os abençoou e chamou seu nome Adão, no dia em que foram criados.
E Adão viveu cento e trinta anos e gerou um filho a sua semelhança, conforme à sua semelhança, conforme a sua imagem e chamou o seu nome Sete. E foram os dias de Adão depois que gerou a Sete oitocentos anos; e gerou filhos e filhas. E foram todos os dias que Adão viveu novecentos e trinta anos e morreu.
E Sete gerou a Enos; Enos gerou Cainã; Cainã gerou Maalalel; Maalael gerou Jarede; Jarede gerou a Enoque.
E viveu Enoque sessenta e cinco anos e gerou Metusala. E andou Enoque com Deus, depois que geou a Metusala que gerou a Lameque e viveu Lameque cento e oitenta e dois anos e gerou a um filho. E chamou o seu nome Noé: dizendo, este nos consolará acerca de nossas obras, e do trabalho de nossas mãos, por causa da terra que o Senhor amaldiçoou.
E viveu Lameque depois que gerou, a Noé, quinhentos e noventa e cinco anos; e gerou filhos e filhas.
E era Noé da idade de quinhentos anos e gerou Noé a Sem, Cam e Jafé.
Convido àqueles que pensam a refletir sobre os dois Enoques, um filho de Caim, e o outro filho de Sete.
O verbo crear é usado no sentido filosófico, Deus creou!
Tudo o que Deus creou dá cria, o homem os animais e demais criaturas de Deus