quinta-feira, 20 de março de 2014

Vamos refletir sobre o profeta Malaquias cp. 3 vers. 14 a 18:




“Vós dizeis: Inútil é servir a Deus: que nos aproveitou termos cuidado em

guardar seus preceitos, e em andar de luto diante do Senhor dos Exércitos?”

“Ora, pois, nós reputamos por bem-aventurados os soberbos: também os que

cometem impiedade se edificam; sim, eles tentam ao Senhor, e escapam.”

“Então aqueles que temem ao Senhor falam cada um com seu companheiro;

e o Senhor atenta e ouve; e há um memorial escrito diante Dele, para os que

temem ao Senhor, e para os que se lembram do seu nome.”

“E eles serão meus, diz o Senhor dos Exércitos, naquele dia que farei serão

para mim particular tesouro; poupá-los-ei, como um homem poupa seu filho

que o serve.”

“Então vereis outra vez a diferença entre o justo e o ímpio; entre o que serve a

Deus e ao que não serve.”

Quantas pessoas reclamam que oram a Deus, buscam, pedem e nada

recebem já outras vivem felizes agradecendo as bênçãos de Deus.

Como vamos explicar essa diferença?

Fica uma pergunta: Será que estamos servindo a Deus como se deve ou

pensamos que estamos fazendo o que é certo, mas, há em nossa mente

pensamentos e ações que devem ser corrigidos.

Reflita!

quinta-feira, 13 de março de 2014

Um Minuto de Reflexão para meditarmos sobre Apocalipse c. 1 vs. 10:




“Eu João, fui arrebatado em espírito no dia do Senhor, e ouvi soar atrás de mim

uma forte voz”.

“E disse: o que vês, escreve-o as sete igrejas que estão na Ásia: a Éfeso, a

Esmirna, a Pergamo, a Tiatira, a Sardo, a Filadélfia e a Laudicéia.”

“João virou-se e viu sete castiçais de ouro.”

Prosseguindo na leitura do livro da Apocalipse vamos encontrar muitas

citações do número sete (7).

“Alguns homens lutam pela riqueza; outros gostariam de ser fortes e sadios;

outros, ainda, almejam fama e glória”.

“Mas os sábios aplicam seu coração à Sabedoria, a fim de que, sabendo,

possam compreender o propósito da vida e conduzir seu destino, antes que

advenham as trevas.”

“Mais aqueles que querem realmente compreender as mensagens do

Apocalipse devem estudar o Livro da Gênesis e então vão compreender o doce

e divino mistério da Criação Divina:”

“ELE é UM acima de Três, Três estão acima de Sete, Sete acima de Doze, e

Todos estão ligados!”

Citamos Moisés Maimônides

E confirmando sua Sabedoria podemos dizer que Todos estão ligados a Divina

Teia Cósmica!

domingo, 9 de março de 2014



O papel da mulher na Idade Média

"Estas informações foram retiradas da mundialmente conhecida medievalista Régine Pernoud, em seu livro Idade Média - o que não nos ensinaram.
A autora consultou e teve acesso a documentos originais da época, quando não de informações contidas em fontes confiáveis.

Há quem pense que na Idade Média o papel da mulher era o de submissão total e completo ostracismo.
Há quem cogite que se pensava que a alma da mulher não era imortal - afirmação gratuitamente preconceituosa e contraditória (se a alma é espiritual e imortal, como a alma feminina não seria?
Seria uma alma mortal?).
Como a Igreja seria hostil a esses seres sem alma, mas durante séculos batizou, confessou e ministrou a Eucaristia a essas criaturas?
Não é estranho que os primeiros mártires cristãos tenham sido mulheres (Santas Agnes, Cecília, Ágata etc)?
Como venerar a Virgem Maria como cheia de graça e considerá-la desalmada?
A historiografia contemporânea simplesmente apagou a mulher medieval.

Por exemplo, no plano social. Dentro dessa perspectiva desapareceram da história personagens como Hilda de Whitby, que no século VII fundou sete mosteiros e conventos, ou quem sabe a religiosa alemã Hroswitha de Gandersheim, autora de dezenas de peças de teatro.
Em Bizâncio, numerosas eram as mulheres na universidade.
Anna Comnena fundou em 1083 uma nova escola de medicina onde lecionou por vários anos.
Eleonora da Aquitânia, enquanto rainha, desempenhou um importante papel político na Inglaterra e fundou instituições religiosas e educadoras.
Nos tempos feudais a rainha era coroada como o rei, geralmente em Rheims ou, por vezes, em outras catedrais.
A coroação da rainha era tão prestigiada quanto a do Rei.
A última rainha a ser coroada foi Maria de Medicis em 1610, na cidade de Paris.
Algumas rainhas medievais desempenharam amplas funções, dominando a sua época; tais
foram Eleonora de Aquitânia (+1204) e Branca de Castela (+1252); no caso de ausência, da doença ou da morte do rei, exerciam poder incontestado, tendo a sua chancelaria, as suas armas e o seu campo de
atividade pessoal.
Verdade é que a jovem era dada em casamento pelos pais sem que tivesse livre escolha do seu futuro consorte.
Todavia observe-se que também o rapaz era assim tratado; por conseguinte, homens e mulheres eram sujeitos ao mesmo regime.

A mulher na Igreja

Precisamente por causa da valorização prestada pela Igreja à mulher, várias figuras femininas desempenharam notável papel na Igreja medieval.
Certas abadessas, por exemplo, eram autênticos senhores feudais, cujas funções eram respeitadas como as dos outros senhores; administravam vastos territórios como aldeias, paróquias; algumas usavam báculo, como o bispo... Seja mencionada, entre outras, a Abadessa Heloisa, do
mosteiro do Paráclito, em meados do século XII:
recebia o dízimo de uma vinha, tinha direito a foros sobre feno ou
trigo, explorava uma granja...
Ela mesma ensinava grego e hebraico às monjas, o que vem mostrar o nível de instrução das religiosas deste tempo, que às vezes rivalizavam com os monges mais letrados.
Pena faltar estudos mais sérios sobre o tema...É surpreendente ainda
notar que a enciclopédia mais conhecida no século XII se deve a uma mulher, ou seja, à abadessa Herrade de Landsberg.
Tem o título "Hortus Deliciarum" (Jardim das Delícias) e fornece as informações mais
seguras sobre as técnicas do seu tempo.
Algo de semelhante se encontra nas obras de S. Hildegard de Bingen.Gertrude de Helfta, no século XIII conta-nos como se sentiu
feliz ao passar do estado de "romancista" ao de "teóloga". Conforme
Pedro, o Venerável, ela, em sua juventude, não sendo freira e não querendo entrar num convento, procurava, todavia,
estudos muito áridos, ao invés de se contentar com a vida mais frívola
de uma jovem.
Ao percorrer o ciclo de estudos preparatórios ela galgara o ciclo superior, como se fazia na Universidade.
Veio da abadia feminina de Gandersheim um manuscrito do século X contendo seis comédias, em prosa rimada, imitação de Terêncio, e que são atribuídas à famosa abadessa Hrotsvitha, da qual, há muito tempo, conhecemos a influência sobre o desenvolvimento literário nos países
germânicos.
Estas comédias, provavelmente representadas pelas religiosas, são, do ponto de vista da história dramática, consideradas como prova de uma tradição escolar que terá contribuído para o teatro da Idade Média.

Mulheres líderes

Algo inédito e que nos dias de hoje - tão democráticos - jamais aconteceria:
No século XII, Robert d'Arbrissel, um dos maiores pregadores de todos os tempos resolveu fixar a multidão de seguidores seus na região de Fontevrault.
Para isso ele criou um convento feminino, um masculino e entre os dois
uma Igreja que seria o único local aonde os monges e as monjas poderiam se encontrar.
Ora, este mosteiro duplo foi colocado sob a autoridade, não de um abade, mas de uma abadessa.
Esta, por vontade do fundador, devia ser viúva, tendo tido a experiência do casamento.
Para completar, a primeira abadessa que presidiu os destinos da Ordem
de Fontevrault, Petronila de Chemillé, tinha 22 anos. (um parêntesis:
nos dias de hoje alguém imaginaria um acontecimento destes sequer ser
considerado?
Pois ele aconteceu na época em que os ignorantes costumam taxar como "Idade das trevas").

No período feudal o lugar da mulher na Igreja apresentou algumas diferenças daquele ocupado pelo homem, mas este foi um lugar iminente, que simboliza, por outro lado, perfeitamente o culto, insigne também, prestado à Virgem Maria entre os santos.
E não é curioso como a época termine por uma figura de mulher - Joana
D'Arc, que seja dito de passagem, não poderia, jamais, nos séculos seguintes obter a audiência
do rei, sendo ela mulher, plebéia e ignorante, conseguindo mesmo assim suscitar a confiança que conseguiu, afinal. Pobre Joana D'Arc!
Recentemente Luc Besson fez um filme de S Joana D'Arc digna dos
melhores hospícios, completamente esquizofrênica e que confundia sua
vingança pessoal com o que seria a voz de Deus.
Sem comentários.

A mulher comum

Faltaria falar das mulheres comuns, camponesas ou citadinas, mães de família ou trabalhadoras.
A questão é muito extensa, e os exemplos podem chegar através de diversas fontes como documentos ou mil outros detalhes colhidos ao acaso e que mostram homens e mulheres através dos menores atos de suas existências.
Através de documentos, pôde-se constatar a existência de cabeleireiras, salineiras (comércio do sal), moleiras, castelãs, mulheres de cruzados, viúvas de agricultores, etc.
É por documentos deste gênero que se pode, peça por peça, reconstituir, como em um mosaico, a história real - muito diferente dos romances de cavalaria ou de fontes literárias que apresentam a
mulher como um ser frágil, ideal e quase angélico - ou diabólico - mas que não tinha voz nem vez. Existem documentos demonstrando como em
muitos locais, mulheres e homens votavam em assembléias urbanas ou comunas rurais.
Ouve um caso curioso: Gaillardine de Fréchou foi uma mulher e a única pessoa que, diante da proposta de um arrendamento aos habitantes de Cauterets, nos Pirineus, pela Abadia de Saint Savin, votou pelo Não, quando a cidade inteira votou pelo Sim.
Nas atas dos notários é muito freqüente ver uma mulher casada agir por si mesma,abrir, por exemplo, uma loja ou uma venda, e isto sem ser obrigada a apresentar uma autorização do marido. Enfim, os registros de impostos, desde que foram conservados, como é o caso de Paris, no
fim do século XIII, mostram multidão de mulheres exercendo funções:
professora, médica, boticária, estucadora, tintureira, copista,
miniaturista, encadernadora, etc"




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