quinta-feira, 20 de dezembro de 2012
sábado, 15 de dezembro de 2012
A árvore de Chanuká
O Natal é favorável a reflexão, leiam o artigo e reflitam sobre ele.
Parabéns a Dra. JANE BICHMACHER DE GLASMAN pelo artigo.
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A árvore de Chanuká
Jane Bichmacher de Glasman, doutora
em Hebraico, Literaturas e Cultura Judaica-USP, professora
adjunta, fundadora e ex-diretora do Programa da UERJ
em Hebraico, Literaturas e Cultura Judaica-USP, professora
adjunta, fundadora e ex-diretora do Programa da UERJ
"... Costumes fúteis do povo! Cortam com machado uma árvore do bosque; enfeitam-na com prata e ouro e fixam-na com pregos e martelos para que não se mova...". De quem são essas palavras? De um pastor irritado? De um cristão, contra o materialismo do Natal moderno? De um ateu? Não! Eu as traduzi de Jeremias, 10: 3-4! Sim, do profeta bíblico...
Elas só vêm atestar a antigüidade do costume da hoje conhecida como árvore de Natal... Não se sabe dizer ao certo quando ela surgiu. Mas ao longo da história, foi incorporada aos hábitos de vários povos. Lendas tentam explicar o motivo porque ela é usada como símbolo do Natal - ligadas ao fato de que algum povo adorava árvores. A mitologia fala de vários deuses que morriam e ressuscitavam para simbolizar as forças vitais que emergiam das entranhas da terra: Adad (Assíria), Adônis (Grécia), Apolo (Grécia), Átis (Frígia), Baal (Fenícia), Baco (Roma), Bali (Afeganistão), Balenho (Celtas), Crestus (Alexandria), Buda (Nepal), Deva Tat (Sião), Dionísio (Grécia), Fo (China), Hércules (Grécia), Hórus (Egito), Indra (Tibet), Joel (Germanos), Mitra (Pérsia), Odin (Escandinávia), Prometeu (Cáucaso), Quetzocoalt (Olmecas, Maias), Serapis/Osíris (Egito), Tamuz (Suméria), Thor (Gália). Uma árvore estilizada é o símbolo de muitos deuses ressuscitado.
Os egípcios consideravam a tamareira como árvore da vida e levavam-na para casa nos dias de festa, enfeitando-a com guloseimas para as crianças. Celebravam, no solstício de inverno (dia mais curto do ano; no hemisfério norte, em dezembro), o nascimento de Horus, filho da virgem Isis. Traziam galhos verdes de palmeiras para dentro de suas casas, simbolizando o triunfo da vida sobre a morte. Na antiga Babilônia, em 25 de Tebet (correspondente a dezembro), comemorava-se o nascimento de Tamuz, o deus jovem filho de Nimrod e de sua esposa, Semiramis, que também era a sua própria mãe. Celebrava-se a reencarnação de Nimrod em seu filho. Moedas antigas foram encontradas mostrando um toco de árvore (representando a morte de Nimrod) e uma árvore crescendo próxima (Tamuz). O nome Semiramis é a forma helenizada do sumério Sammur-amat (=dádiva do mar). Também era conhecida por Ishtar que gerou a palavra Easter (Páscoa) e Este (onde nasce o Sol).
Os fenícios chamavam-na Ashtart ou Asterath. Cada cidade fenícia tinha seu deus, associado a uma entidade feminina. Biblos adorava Adônis (deus da vegetação), cujo culto se associava ao de Ashtart (a caldéia Ihstar; a grega Astartéia), deusa da fecundidade. Os cananeus adoravam Asherah, em rituais frente a uma árvore que a representava. Sacrifícios eram feitos na Escandinávia ao deus Thor, ao pé de uma árvore frondosa. Nas culturas célticas, os druidas tinham o costume de decorar velhos carvalhos com maçãs douradas para festividades também celebradas na mesma época do ano. Em 25 de dezembro era comemorado também o dia do deus pagão Adônis. Amante de Vênus, ele morria tragicamente todos os anos no solstício de inverno e ressuscitava. Nessa data Constantino executava alguns prisioneiros e colocava suas cabeças penduradas em uma árvore. Teria alguma macabra relação com a árvore de Natal?
Na Roma Antiga, os romanos enfeitavam árvores em honra de Saturno, deus da agricultura, pendurando em pinheiros máscaras de Baco, deus do vinho, para celebrar a Saturnália, festival celebrado entre 17 e 23 de dezembro. 25 de dezembro era a celebração do nascimento do sol invicto (Natalis Solis Invicti), do deus Mitra, cujo culto penetrou em Roma no século I AEC e a data, no calendário romano em 274, com o Imperador Aureliano. Romanos trocavam entre si ramos de árvores verdes para desejar boa sorte nas calendas (primeiro de janeiro). Os ingleses tomaram o costume da árvore emprestado para usá-lo durante as comemorações do Natal. Os alemães provavelmente foram os primeiros a enfeitarem a árvore de Natal.
Para alguns, ela data do tempo de S. Bonifácio, que, no século VII, pregava na Turíngia (região da Alemanha) e usava o perfil triangular dos abetos como símbolo da Trindade. Assim, o carvalho, até então considerado como símbolo divino, foi substituído pelo abeto. Lutero, autor da Reforma protestante do século XVI, montou um pinheiro enfeitado com velas em sua casa para mostrar às crianças como deveria ser o céu na noite de nascimento de Jesus. Para os místicos, a árvore de Natal representa esotericamente o Diagrama Cabalístico da Vida conhecido como Árvore Sefirótica. Nele vemos representadas as dez dimensões do Universo nos dez galhos, que vão de Keter (Coroa), a Malkut (o mundo físico).
Para alguns, ela data do tempo de S. Bonifácio, que, no século VII, pregava na Turíngia (região da Alemanha) e usava o perfil triangular dos abetos como símbolo da Trindade. Assim, o carvalho, até então considerado como símbolo divino, foi substituído pelo abeto. Lutero, autor da Reforma protestante do século XVI, montou um pinheiro enfeitado com velas em sua casa para mostrar às crianças como deveria ser o céu na noite de nascimento de Jesus. Para os místicos, a árvore de Natal representa esotericamente o Diagrama Cabalístico da Vida conhecido como Árvore Sefirótica. Nele vemos representadas as dez dimensões do Universo nos dez galhos, que vão de Keter (Coroa), a Malkut (o mundo físico).
Entre as explicações para a escolha do dia 25 de dezembro como sendo o dia de Natal há o fato de esta data coincidir com a Saturnália dos romanos e com as festas germânicas e célticas do Solstício de Inverno; sendo todas estas festividades pagãs, a Igreja viu uma oportunidade de cristianizar a data. O elemento judaico que contribuiu para a confusão ou co-fusão foi Chanuká, comemorada na mesma época, só que em data fixa. Provavelmente a proximidade de datas e a fusão dos festejos pagãos de dezembro, com Chanuká, com início em 25 de kislev, tenha determinado o 25 de dezembro.
Não-judeus muitas vezes pensam que Chanuká seja uma espécie de "Natal judaico"... o que não é. Chanuká celebra a vitória dos Macabeus sobre os invasores gregos que haviam tomado o Segundo Templo, no ano 164 AEC; o maior símbolo é o candelabro de oito velas. Há costumes judaicos e cristãos semelhantes nesta época (decoração, luzes, comidas). Mas a motivação é diferente, para cada um dos grupos religiosos. Se Jesus nasceu em dezembro, seria próximo de Chanuká, que ele, como judeu, comemorou durante sua vida, o que a Bíblia cristã confirma, em João 10:22, 23: "Nesse tempo ocorreu em Jerusalém a festividade da dedicação [em hebraico, Chanuká]. Era inverno, e Jesus estava andando no templo, na colunata de Salomão". Na verdade, considero Natal e Reveillon as festas cristãs mais judaicas. Afinal, Natal comemora o nascimento de um menino judeu e Reveillon, seu brith-milá (circuncisão).
“ Chrismukkah” é um neologismo norte-americano referindo-se à fusão das festas de Natal e Chanuká comemorada por famílias de casamentos mistos entre judeus e cristãos. Ficou popular entre jovens depois de um episódio do seriado televisivo O.C., quando a festa foi comemorada pelo grupo de Seth Cohen, filho de pai judeu e mãe cristã. Anos antes do atual modismo, eu escrevi um artigo em que criei o neologismo em português “Hanukal” ou “Natuká”. Hoje são organizadas festas temáticas, em que a tônica é a mistura e a convivência de símbolos de ambas as festividades. Também surgiu um lucrativo comércio, na esteira da celebração. Até famílias só judaicas vêm aderindo, a partir principalmente da vontade de ter uma árvore de Natal em casa.
Ironicamente, as mais populares canções de Natal foram escritas justamente por judeus, do francês Adolphe Adam com o hino do Natal Cantique De Noël (em inglês O Holy Night) a Irving Berlin, judeu nova-iorquino nascido na Sibéria, que compôs White Christmas, a canção que moldou o imaginário natalino da América – interpretada mais tarde por Bing Crosby. Musicais da Broadway e o cinema popularizaram inúmeras canções de Natal escritas por músicos judeus, entre elas Rudolph the Red Nosed Reindeer e Rockin’ Around The Christmas Tree de Johnny Marks; Let It Snow de Sammy Cahn e Jule Styne; The Christmas Song de Mel Tormé. Elas valorizam não o aspecto do nascimento de Jesus, mas a reunião das famílias, os presentes e o aconchego a que convida uma manhã nevada de Inverno. Além de Natal e Chanuká, esta época de festas também conta com a Kwanzaa, celebração da cultura negra norte-americana e, dependendo do ano, o Ramadan muçulmano. E a árvore, para os judeus? Bom, esta vai ter sua própria festa, de Ano Novo, em Shvat (em 2010, no dia 30 de janeiro)!
quinta-feira, 13 de dezembro de 2012
O NÚMERO SETE E SEUS MISTÉRIOS
O "LHA", ou o Espírito da Terra, que dirige a Terra é o
servidor dos Sete "Lhas" que giram dirigindo suas carruagens ao redor do Senhor
do Olho Único.
Seu sopro deu vida aos Sete.
Todos são Dragões da Sabedoria.
O Espírito guardião do nosso planeta está subordinado
ao Espírito Principal (que nós chamamos Deus) que comanda os Sete Gênios ou
Espíritos Planetários, conforme foi explicado aos antigos em seu Kiriel de
Deuses, tinham Sete Deuses principais do Mistério, cujo chefe era
exotéricamente, o Sol visível, ou o oitavo, e esotericamente o Segundo Logos ou
Demiurgo.
Os Sete que na religião cristã passaram a ser “Os Sete Olhos do
Senhor” eram os regentes dos sete planetas principais; estes, porém, não eram
contados de acordo com a enumeração imaginada mais tarde pelos que haviam
esquecido os verdadeiros mistérios ou deles tenham uma noção imperfeita, e que
não incluíam nem o Sol, nem a Lua, nem a Terra.
O Sol era exotéricamente, o
chefe dos Grandes Deuses ou Constelações Zodiacais, e exotéricamente, o chefe
dos Doze Grandes Deuses ou Constelações Zodiacais, e esotericamente o Messias,
o Cristo – o Ser ungido pelo Grande Sopro, ou o Uno – rodeado pelos doze
Poderes que lhe são subordinados estes também subordinados, respectivamente, a
cada um dos Sete “Deuses do Mistério dos Planetas.”.
Os Sete Superiores fazem os Sete Lhas criarem o
Mundo.
A Terra foi formada por Espíritos Terrestres, sendo
os “Regentes” tão só os Superiores. Eis o primeiro germe do que veio a ser
depois a Árvore da Astrologia e da Astrolatria. Os Superiores eram os
Cosmocratas os Construtores do Sistema solar.
Encontramos evidências em todas as Cosmogonias
antigas como a de Hermes, a dos Caldeus, a dos Ários, a Egípcia e até a dos
judeus. Os Signos do Zodíaco – Os Animais Sagrados ou o “Centurião Céu” – são
ao mesmo tempo, o B’ne Alhim – Filhos dos Deuses ou dos Eloihm – e os Espíritos
da Terra, mais anteriores a estes.
Soma e Sin, Isis e Diana, são todos Deuses ou Deusas
lunares, chamados Pais e Mães de nossa Terra, que lhes é subordinada. Mas
estes, por sua vez, estão subordinados aos seus “Pais” e “Mães” – sendo que
estes últimos são intercambiáveis, variando de nação em nação. – Os Deuses e
seus Planetas, tais como Júpiter, Saturno, Bel, Briasparti, etc..
Seu Sopro deu vida aos Sete.
O Sol da vida aos planetas.
O Sol Espiritual da Vida a todo o Cosmo.
Nas antigas Cosmogonias o mundo visível e o invisível são elos de uma mesma cadeia. O Logos com suas Sete Hierarquias – cada uma delas representada por seu Anjo Principal ou Reitor, um Poder Interno e oculto, assim também no mundo das formas, o Sol e os Sete Planetas principais formam a potência ativa e visível, sendo a ultima “Hierarquia” o Logos visível e objetivo dos Anjos Invisíveis, sempre subjetivos exceto nos graus inferiores.
Assim cada raça em evolução nasce sob a direta
influência de um dos planetas. A Primeira raça recebeu seu sopro de vida do
Sol.
A segunda raça..., A terceira humanidade composta daqueles que caíram na
geração, ou que de andróginos se converteram em entidades separadas – machos e
fêmeas – estavam sob a influência de Vênus “o pequeno Sol” no qual o orbe solar
armazena sua luz.
Tanto a gênese dos Deuses e dos homens, tem origem em
um só e mesmo Ponto, que é a
Unidade Absoluta, Eterna, Imutável e Universal.
Em seu aspecto primário manifestado torna-se:
1º) na esfera da objetividade, e do físico, a
Substância Primordial e a Força Centrípeta e Centrifuga, positiva e negativa,
macho e fêmea, etc..
2º) No mundo metafísico o Espírito do Universo ou a
Ideação Cósmica, que alguns chamam Logos.
Este Logos é o ápice do Triângulo Pitagórico.
Quando o Triângulo está completo, converte-se no
Tetraktys, ou o Triângulo no Quadrado e é o Duplo símbolo do Tetragramaton de
quatro letras, no Cosmo Manifestado, e de seu tríplice Raio fundamental, no não
manifestado – o seu numeno.
No começo de um grande Manvantara, Parabrahman se
manifesta primeiro como Mulaprakriti e depois como Logos.
O Homem Celeste ou Tetragrammaton, que é o Protógono,
Tikkoun, o Primogênito da Divindade passiva e a primeira manifestação da Sombra
desta Divindade, é a Forma e a idéia Universal, que engendram o Logos
Manifestado, Adão Kadmon, ou o símbolo de quatro letras na Cabala do próprio
universo, também chamado o Segundo Logos.
O segundo Logos surge do primeiro e
desenvolve o terceiro Triângulo; e este último é a Legião inferior dos anjos,
são gerados os homens.
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Um concepção.
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Logos é o Espírito.
Demiurgo
é a Alma.
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Nous
|
O Logos é o Espelho que reflete a Mente Divina; e o
Universo é o Espelho do Logos.
Brâmanes herdeiros dos Atlantes e dos Arias.
Há – Ta
Sol – Lua
HATA YOGA = UNIÃO DO SOL E DA LUA.
PRINCÍPIO MASCULINO SOL – PRINCÍPIO FEMININO LUA
A ciência está percorrendo o caminho de volta à
Filosofia.
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terça-feira, 4 de dezembro de 2012
GENEALOGIA DE CAIM
Caim conheceu sua mulher que gerou Enoque;
Caim construiu
uma cidade a qual deu o nome de Enoque em homenagem a seu filho; E a Enoque
nasceu Irade e de Irade nasceu Meujael; de Meujahel gerou a Metusael que gerou
a Lameque. E tomou Lameque para si duas mulheres o nome de uma era Ada, e a
outra Zilá.
E Ada gerou a
Jabal; este foi o pai dos que habitam nas tendas e têm gado. E o nome do seu
irmão era Jabal; e este foi o pai de todos os que tocam harpa e órgão.
E Zila também
teve a Tubalcaim, mestre de toda obra de cobre e de ferro, e a irmã de
Tubalcaim foi Naama.
E disse Lameque
as suas mulheres Ada e Zila, ouvi a minha voz: vós mulheres de Lameque escutai
o meu dito porque eu matei um varão por me ferir e um mancebo por me pisar.
Porque sete
vezes Caim será vingado, mas Lameque setenta vezes sete.
E tornou Adão a
conhecer sua mulher; e ela teve um filho, e chamou seu nome Sete; porque disse
ela: Deus me deu outra semente em lugar de Abel: porquanto Caim o matou. E a
Sete também nasceu um filho; e chamou o seu nome Enos: então se começou a
invocar o nome do Senhor.
Este é o livro
das gerações de Adão. No dia em que Deus criou o homem a semelhança de Deus o
fez. Macho e fêmea os criou e os abençoou e chamou seu nome Adão, no dia em que
foram criados.
E Adão viveu
cento e trinta anos e gerou um filho a sua semelhança, conforme à sua
semelhança, conforme a sua imagem e chamou o seu nome Sete. E foram os dias de
Adão depois que gerou a Sete oitocentos anos; e gerou filhos e filhas. E foram
todos os dias que Adão viveu novecentos e trinta anos e morreu.
E Sete gerou a
Enos; Enos gerou Cainã; Cainã gerou Maalalel; Maalael gerou Jarede; Jarede
gerou a Enoque.
E viveu Enoque
sessenta e cinco anos e gerou Metusala. E andou Enoque com Deus, depois que
geou a Metusala que gerou a Lameque e viveu Lameque cento e oitenta e dois anos
e gerou a um filho. E chamou o seu nome Noé: dizendo, este nos consolará acerca
de nossas obras, e do trabalho de nossas mãos, por causa da terra que o Senhor
amaldiçoou.
E viveu Lameque
depois que gerou, a Noé, quinhentos e noventa e cinco anos; e gerou filhos e
filhas.
E era Noé da
idade de quinhentos anos e gerou Noé a Sem, Cam e Jafé.
Convido àqueles
que pensam a refletir sobre os dois Enoques, um filho de Caim, e o outro filho
de Sete.
O verbo crear é
usado no sentido filosófico, Deus creou!
Tudo o que Deus
creou dá cria, o homem os animais e demais criaturas de Deus
domingo, 14 de outubro de 2012
O Poder da Mente
Como
ela se expressa?
Através de ondas eletromagnéticas?
Será o cérebro uma espécie de rádio que capta
as ondas eletromagnéticas emitidas pela mente?
Vamos
ao dicionário:
Mente
[Do lat. mente.]
S. f.
1.
Intelecto, pensamento, entendimento; alma, espírito.
2.
Concepção, imaginação: a mente fértil do artista.
3.
Intenção, intuito, desígnio, disposição, resolução: Era sua mente não sair
dali.
Através
do dicionário chegamos ao Intelecto.
Do
latim intellectu = Inteligência
Intelecto
ativo. Hist. Filos.
1.
Na tradição aristotélico-tomista, a faculdade cognitiva pela qual as impressões
recebidas pelos sentidos se tornam inteligíveis, i. e., apropriadas ao
intelecto passivo; intelecto agente.
Intelecto
passivo. Hist. Filos.
1.
Na tradição aristotélico-tomista, a faculdade cognitiva pela qual as impressões
dos sentidos, já espiritualizadas pelo intelecto ativo (q. v.), são plenamente
conhecidas.
Encontramos
dois agentes Intelecto passivo e intelecto ativo.
Ou
seja, Aristóteles colocava o Intelecto como um agente que operava em dois
planos: o da matéria e o do Espírito.
Vamos
nos contentar apenas com Aristóteles que faz parte do dicionário e da nossa educação,
porém, ele segue as demais filosofias que consideram o homem um ser dual
composto de corpo e alma ou corpo e espírito.
Eu
concordo com Paulo, o homem é dual em essência e trino em manifestação.
Bem
já sintetizamos o que é intelecto, vamos à outra palavra contida no dicionário
para explicar “mente”.
O
pensamento é produzido pela mente?
Ou
será que o pensamento produz a mente?
São
perguntas que pairam no ar.
O dicionário nos diz que pensamento é uma
palavra composta pelo prefixo pensar + o sufixo mento.
[De
pensar + -mento.]
S.
m.
Ou
seja:
1.
Ato ou efeito de pensar, refletir, meditar; processo mental que se concentra
nas idéias: O nosso pensamento abrange quanto vemos, sentimos ou
compreendemos.
2.
Faculdade de pensar logicamente: Tinha o pensamento voltado para a solução do
problema.
3.
Poder de formular conceitos: “O pensamento de Einstein revolucionou a física do
século XX.”
O
escritor Antero de Quental já leva para o abstrato o pensamento criando figuras
de linguagem tais como:
4. Aquilo que é pensado; o produto do pensamento; idéia: Os tímidos precisam ser
estimulados com pensamentos otimistas; "Noite, vão para ti meus
pensamentos, / Quando olho e vejo, à luz cruel do dia, / Tanto estéril lutar,
tanta agonia." (Antero de Quental, Sonetos, p. 145).
Mas
pensamento também é:
5.
Reflexão, meditação: estar absorto em pensamentos.
6.
Mente, intelecto, espírito: A civilização é produto do pensamento humano.
Puxa...!
Mente, Intelecto, Espírito: A civilização é produto do pensamento.
Se
a civilização é produto do pensamento, existiu e existem muitos pensamentos
bons pairando na dimensão do tempo e espaço terreno, mas também existem muitos
pensamentos que são verdadeiros excrementos.
7.
Fantasia, sonho, imaginação: Perdido em pensamentos, não sentiu passar as
horas.
Podemos
perder pensamentos.
Álvaro
de Azevedo escreve coisas lindas a respeito do pensamento:
8. Lembrança, recordação, idéia: O pensamento do tempo passado foi à inspiração e
tema da obra de Proust; "Pensa em mim, como em ti saudoso penso, / Quando
a lua no mar se vai dourando: / Pensamento de mãe é como incenso / Que os anjos
do Senhor beijam passando." (Álvares de Azevedo, Obras Completas, I, p.
313).
Pensamento
é:
9.
Modo de pensar; ponto de vista; opinião;
10. Cuidado; solicitude, preocupação;
11. Esperança, expectativa, idéia;
12. Frase que encerra um conceito moral, ou
tema que dá matéria para reflexão;
13. A idéia, o tema, o núcleo de uma obra;
14. O produto intelectual de um determinado
indivíduo, grupo, país, ou época: o pensamento de Aristóteles; o pensamento
científico moderno.
15. Filos. Atividade psíquica que abarca os fenômenos cognitivos,
distinguindo-se do sentimento e da vontade.
Como Alma também define
mente, pensamento; vamos ver o que diz o dicionário:
[Do lat. anima.]
S. f.
1. Princípio da vida.
2. Filos. Entidade a que se atribuem, por necessidade de um princípio de
unificação, as características essenciais à vida (do nível orgânico às
manifestações mais diferenciadas da sensibilidade) e ao pensamento, e que se
define em oposição a corpo (embora não necessariamente a matéria) e, às vezes,
a espírito, estando associadas à consideração da idéia de alma as questões da
imortalidade, da personalidade, da individualidade, da consciência, etc., com
todas as implicações morais, religiosas e metafísicas que elas suscitam [ v. corpo
(6), espírito (1) e matéria (10) ] .
O
dicionário traz uma infinidade de citações pata definir a alma mas nos manda
ver corpo, espírito e matéria vamos a nossas pesquisa:
O
que é corpo?
O
que é matéria?
Na
minha concepção todos os corpos são matéria.
2.
Anat. A substância física, ou a estrutura, de cada homem ou animal.
6.
A parte material, animal, ou a carne, do ser humano, por oposição à alma, ao
espírito;
7.
O ser humano morto; cadáver;
27. Filos. Objeto material concebido de
modos variados, que é conhecido através dos sentidos, e ocupa lugar no
espaço.
28. Filos. Parte dos seres vivos que é o
suporte material da alma (2) ou do espírito (11).
Já
sabemos que os corpos são compostos de matéria e animados pela energia de alma
e espírito, vamos analisar a matéria:
[Do
lat. matéria, por via erudita.]
S.
f.
1.
Qualquer substância sólida, líquida ou gasosa que ocupa lugar no espaço.
Não
precisamos de nada mais do que isso.
Resultado
da minha pesquisa a mente é tudo, ela está sobre tudo e sobre todos, cria
através dos nossos pensamentos.
Já
analisaram a responsabilidade que temos com o passado que pensamos; o presente
pensado e o futuro pensante?
Sim,
a responsabilidade de pensar é que faz com que a vida se torne um paraíso ou um
inferno.
Então
porque as pessoas não emitem só bons pensamentos?
Será
esse o motivo que o grande mestre Jesus deixou a mensagem: “Amarás o Senhor teu
Deus de todo o teu coração, de toda a tua Alma e de todo o teu Espírito e
amarás o teu próximo como a ti mesmo”.
Se,
gostou do que leu continue a pesquisar sobre o tema e, conte-me o que
descobrir.
Vou
adorar aprender mais.
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